No município de Taboão da Serra ainda existe uma "mini-fazenda", localizada na região do Jardim São Judas.
Desde a década de 1920 a produção agrícola é feita na área, pela família Hamada, antes mesmo de Taboão ser a cidade oficialmente (a emancipação do então distrito se deu em 1959).
Assim que chegou do Japão com a família, Toshiharo Hamada, já falecido, foi quem deu início às plantações no local.
Há muitos anos, quem cuida do local com o mesmo empenho é Mário Hamada, filho de Toshiharo. Diariamente, a fazenda se dedica ao cultivo de milho e quiabo, principalmente
Mário Hamada contou ao Jornal SP Repórter, que o crescimento urbano da cidade é evidente nas últimas décadas e que essa tendência é inevitável. “Isso não tem jeito. É o desenvolvimento. Temos que compartilhar com ele. Não tem jeito de querer segurar muito tempo a agricultura no Taboão. As novas gerações já não querem mais lidar com isso. A tendência é mesmo que a agricultura acabe em Taboão”
O município recebeu e recebe uma contribuição histórica dos japoneses para o desenvolvimento econômico, político, cultural e histórico. Numa forma de homenagear todo este legado, no dia 18 de junho de 1990, o então prefeito Armando Andrade inaugurou o Monumento da Imigração Japonesa na Praça Nicola Vivilechio.
Desde o começo do século, estes imigrantes participaram de toda a vida política e econômica da cidade, antes mesmo da emancipação. Hosuke Hataka, por exemplo, fez parte da comissão inicial que pedia a emancipação do então Distrito de Taboão da Serra.
Alguns outros foram depois vereadores e representantes na política local. Talvez, o principal exemplo foi o ex-vereador Mituzi Takeuti. Além disso, no passado, muitas famílias japonesas trabalharam na produção agrícola em terras taboanenses.
Um desses principais nomes foi Kizaemon Takeuti, que atuava nos campos da região do Pirajuçara. No bairro, em sua homenagem, inclusive, a principal avenida leva seu nome.
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