SÃO PAULO : Na semana em que se completa um mês do anúncio do primeiro caso, em território nacional, de covid-19 – doença respiratória causada pelo novo coronavírus –, o Brasil segue em alerta para diminuir a propagação do vírus que, até o momento, já matou 92 pessoas no Brasil.
Com 3.417 casos espalhados por todas as unidades da federação, governos estaduais e municipais têm decretado estado de calamidade pública, na esteira da declaração de uma pandemia de coronavírus, pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
Diante da emergência sanitária mundial, as autoridades brasileiras têm estabelecido diversas regras e normas para funcionamento de serviços de saúde e serviços não essenciais.
Na maior cidade do país, São Paulo, foi decretada a quarentena oficial na última terça-feira (24), com o fechamento de todo o comércio, exceto serviços considerados essenciais como supermercados e farmácias. A mesma medida foi estendida aos 645 municípios do estado.
As primeiras medidas contra o coronavírus começaram no último dia 13, com a suspensão dos eventos com mais de 500 pessoas. No último dia 20 foi decretado estado de calamidade pública e desde a terça-feira (24) todo o comércio foi fechado no estado, deixando de fora apenas os serviços essenciais, como os supermercados e as farmácias.
Restaurantes e outros estabelecimentos ainda estão autorizados a funcionar em sistema de entrega em domicílio. As aulas também estão suspensas.
Na capital paulista, a frota de ônibus foi reduzida a pouco mais que a metade (55%), e nos sete municípios que compõe a região do Grande ABC o serviço funciona em 50% nos horários de pico e em 30% no restante do dia.
Na maioria das unidades da federação, as aulas, tanto na rede pública quanto na privada, estão suspensas. Eventos com grande número de pessoas também estão proibidos. Também houve mudanças no transporte público, com redução de frota, e alterações nas regras de abertura de comércios, bares e restaurantes. (Fonte: Agência Brasil)
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