Somos donos de nossas escolhas! Nós, que moramos em Taboão da Serra, não podemos aceitar que a cada dia que passa morram mais pessoas por COVID-19. 427 pessoas já perderam a guerra para o vírus. Quantas mais precisarão morrer em consequência das festinhas e das aglomerações em alguns comércios que estão entupindo suas dependências com clientela em atendimento presencial e consumo na mesa?
Quantas mais morrerão porque muitos não usam mais suas máscaras? O sistema de Saúde em várias cidades de São Paulo, como Taboão, está em colapso. Ontem (10), Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde, cravou: "Não daremos mais conta de abrir mais leitos". E o que o Estado tem feito quase sempre é abrir mais e mais leitos. Acompanhada desta declaração, um alento. Mais 338 leitos em todo o Estado.
Vamos e devemos sim cobrar as autoridades locais, estaduais e federais! Mas, sabe aquele sentimento de liberdade que todos nós prezamos, de fazer o que entendemos ser o melhor para nós, sem ninguém mandar na gente? O melhor pra gente agora é não morrer! Então, vou propor que coloquemos esse sentimento em prática!
Diga a você mesmo: “Não quero morrer por COVID, não quero que meus familiares e amigos morram e não preciso de que nenhum governante nem ninguém me diga isso para que eu entenda. Isso é óbvio! Sou consciente, ouço os médicos e cientistas, que estudaram! Vou tomar as atitudes para proteger a mim e aos demais!”.
Esqueça o Lula, esqueça o Bolsonaro e as diferenças políticas! Faça esse pacto pela vida! Claro que nem todo mundo pode se dar o luxo de ficar em casa! Mas, tirando os momentos ir trabalhar, ir à farmácia ou outra situação muito necessária, fique em casa sim! Ligue a TV, vá mexer no celular, ouvir música, brincar com seu cachorro ou, até mesmo, trabalhe em casa, se possível for. Também vamos cobrar a extensão do auxílio emergencial por parte do Governo Federal!
“Ah, mas os ônibus estão lotados e com isso ninguém se preocupa!”, diriam muitos! Sim, é verdade! Mas eu devolvo a indagação com outras: A população consegue ficar sem os ônibus? Eles não são necessários para o ir e vir para todos os trabalhadores?
Veja, entendo que mais ônibus deveriam estar em circulação. Mas o ponto é: o que não é necessário é ir em festinhas, ou ficar lotando barzinhos e restaurantes! Disso sim não precisamos. Não é porque o transporte público coletivo está lotado que todos nós devemos dizer: “Ferre-se! Já que os ônibus estão lotados eu vou é chutar o balde e parar de usar máscaras”, por exemplo.
Vamos utilizar a razão, o equilíbrio e entender que, se sairmos vivos deste período, poderemos e teremos a oportunidade resolver todas as outras questões que nos afligem.
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