Ainda é cedo, mas já deu para notar um aspecto que pode ser fundamental para a conquista do hexa: o equilíbrio emocional dos jogadores da seleção brasileira em momentos adversos.
Foi assim contra a Suíça. Empate amargo. Na coletiva de imprensa pós-jogo de Tite e dos jogadores, a plena calma na análise da partida e a confiança de que contra a Costa Rica o placar seria vitorioso, pegou bem. Para os erros de arbitragem, críticas moderadas.
Foi com essa confiança que o Brasil foi em busca da vitória contra a Costa Rica, pela segunda rodada da Copa. E foi com o coração, no finalzinho. Mas em momento algum os canarinhos se apavoraram com o empate.
Tite reproduz na seleção o que de melhor sabia fazer quando treinou o Corinthians: a sabedoria de atacar sem desguarnecer a defesa. O nome de Alisson quase não foi citado por Galvão Bueno. Uma correção necessária para uma seleção que parece ter se desgrudado do estigma do “7 a 1”.
É quase que impossível cravar que uma seleção será campeã. Mas que o Brasil mostra maturidade para tanto, isso é bem claro.
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