Embu-Guaçu celebra neste sábado, 28, 55 anos de sua emancipação político-administrativa. A cidade está inserida na Região Metropolitana de São Paulo, Microrregião de Itapecerica da Serra, no estado de São Paulo, no Brasil.
Localiza-se na Zona Sudoeste da Grande São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011 e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).
A sua população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 1 de julho de 2015 era de 67 296 habitantes. A sua área é de 155,641 km². Considerando estes números, a densidade populacional estimada para 2015 era de 432,38 habitantes por km². Já a população aferida pelo IBGE no Censo de 2010 foi de 62 769 habitantes, resultando naquele ano, em uma densidade populacional de 403,32 habitantes por km².
ASSIM NASCEU EMBU-GUAÇU
Emília Pedrozo de Moraes, nascida no ano de 1849 em Itapecerica da Serra, era filha de Manoel José de Moraes, capitão Moraes como era conhecido por todos, e vivia de suas lavouras nas terras que possuía e da venda de tropas.
Capitão Moraes possuía muitas terras, sítios e fazendas. A morada da família ficava na fazenda M’Boy Mirim onde hoje é o bairro Jardim Ângela e arredores. Pouco mais ao sul vinham as terras da Fazenda da Ilha ou Itararé, propriedade imensa no testemunho de pessoas que a conheceram, muito antes de existir o município de Embu-Guaçu. Segundo os mesmos, o atual centro da cidade de Embu-Guaçu, era alojamento e armazém de abastecimento dos tropeiros à serviço do capitão, parentes e amigos.
Quando Emília Pedrozo de Moraes tinha dezesseis ano, seu pai, providenciou seu casamento com José Pires Albuquerque, filho de Manoel Pires de Albuquerque e Rita Domingues. Casaram-se em 21 de setembro de 1867, quando Emília recebeu seu dote, grande parte das terras da Fazenda da Ilha ou Itararé, na margem direita do rio Embu-Guaçu, abrangendo terras até a divisa com Itanhaém. Recebeu também a casa do capitão em Itapecerica da Serra, que ficava em frente à igreja matriz, além de algumas joias, roupas de seda e veludo e alfaias para casa.
Um mês depois perdia o pai.
O marido de Emília, José Pires de Albuquerque, era tropeiro como o capitão Moraes e por isso se ausentava em longas viagens no manuseio das tropas que vinham do Sul e eram vendidas na feira de Sorocaba.
O casal foi morar na casa sede da Fazenda da Ilha ou Itararé, na margem esquerda do rio Embu-Guaçu. Que hoje constitui-se a sede do Museu Municipal Abraham Svartman Goltman.
O desenvolvimento da cidade adquiriu novo impulso com a chegada em 1929, dos trilhos da estrada de ferro Sorocabana, atual Rumo/América Latina Logística.
Em 1932 Benedito Roschel de Moraes inaugura a primeira casa comercial.
Em seguida, é instalada a Escola Mista de M’Boy Guassú, tendo como primeira professora a senhora Olivia Cremm de Moraes.
O povoado de Embu-Guaçu é elevado à condição de distrito de Itapecerica da Serra em 1944, pelo decreto-Lei nº 14.344/44.
Em fevereiro de 1964, Embu-Guaçu conquista a sua emancipação político administrativa, com uma área de 171 Km², e no dia 28 de março de 1965, toma posse o primeiro prefeito senhor José Simões Louro Junior, casado com Etelvina Delfim Louro (filha de Ignácio Pires de Moraes), juntamente com os vereadores, dando início a primeira administração autônoma do município.
Veja a letra do hino de Embu-Guaçu
De amores mil façamos ressoar,
Embu Guaçu teu nome pelo ar
Pra que o Brasil enfim possa te ver,
A tua graça e o teu encanto conhecer.
As tuas flores multicores e palmeira
Terra gentil, como o Brasil tão brasileira…
Embu Guaçu teu nome hei de honrar
Pelo progresso teu hei de lutar
E defender a tua tradição
Semear paz e muita fé e união
Viver feliz a contemplar tua beleza
A respirar o puro ar da natureza,
Embu Guaçu meu berço, meu lugar
Eu hei de sempre, sempre te amar
Pedir a Deus a tua proteção,
Terra querida do meu coração.
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