Isolamento social ainda é a única forma comprovada para se proteger do coronavírus

Está cansativo ficar em casa. Todos sabem disso! Há dificuldades econômicas que surgem. Ninguém nega isso também. A questão é: todas as dificuldades – por mais duras que possam ser, e são – não são piores do que perder a vida.

Dizem uns: “Ah, as pessoas só morrem de coronavírus agora!”, “um dia todo mundo morre, e até mesmo que “o coronavírus não existe!”.

Vamos imaginar, e só imaginar, que toda a comunidade médica mundial esteja num grande complô ou numa conspiração de ordem política para enganar a todos com um virús de mentirinha. Ah, como seria que bom que realmente o vírus não existisse!

Mas como todos sabem, é da Ciência que se produz as certezas. E é dela que vem a resposta de que a Covid-19 não somente existe como ela é perigosíssima. Infelizmente, o que não existe, ainda, é um remédio ou vacina 100% testado e comprovado com eficácia contra o coronavírus.

Vejam bem! Em entrevista publicada pelo Jornal O Globo na  quinta-feira, 24 de abril, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro afirmou o seguinte: “Estamos sendo extremamente cautelosos porque, à luz da ciência hoje, não existe nenhum tratamento farmacológico para Covid-19”. Ele é só um exemplo de milhares e milhares de médicos em todo o planeta que dizem o mesmo.

O que sim a comunidade científica alerta, de forma maciça é que a maneira eficaz de se reduzir a possibilidade de contaminação do coronavírus é o isolamento social. Manter distância um do outro. Evitar sair para qualquer lugar sem que haja extrema necessidade!

Acrescentando a higiene a esses cuidados citados, evitando-se levar as mãos aos rostos, lavando sempre as mãos com água e sabão e as higienizando com álcool em gel, utilizando também máscara, certamente haverá uma diminuição drástica na possibilidade de contaminação do vírus.

Claro que todos podem, após assumir um comprometimento total com a ciência, se apegar em suas crenças e em suas religiões, para quem as tem. Orar, rezar e pedir para que a pandemia passe o mais rápido possível, que pessoas parem de morrer por conta do Covid-19 e de todas as doenças existentes.

Esta também é a esperança que norteia o desejo da equipe do Jornal SP Repórter. Que o mais breve possível se chegue, através dos estudos científicos que ocorrem em vários países, a remédios e vacinas eficazes que coloquem um fim nesse que é um dos mais difíceis momentos dos últimos 100 ou 200 anos.